quarta-feira, 27 de junho de 2012

A PARTIDA DO POETA



Como senti poeta a sua partida!
uma dor tremenda invadiu meu peito;
mesmo sabendo que rondava o leito,
a morte - quimera mor desta vida!

Como senti poeta a despedida
que deixou-nos todos quase sem jeito,
num voo de pássaro, veloz, perfeito...
partiu o gran poeta da Paraíba!...

O que nos consola é seu estandarte,
o legado eterno que foi sua arte,
seguindo viva, por ser obra prima...

Foi-se o poeta no clarão do dia
deixando aqui enorme nostalgia...
Adeus, adeus Ronaldo Cunha Lima!

Antonio Costta.










QUE O POEMA NASÇA LIVRE

Que o poema nasça livre
das algemas dos versos
e do cárcere das formas.

Que o poema nasça livre
como uma águia voando
ao sabor da liberdade.

Que o poema nasça livre
de todas formas e regras,
mas com essência poética.

Que o poema nasça livre
como a canção do vento
que canta onde e como quer.

Que o poema nasça livre
até mesmo, sim, até mesmo
de cacoetes modernistas.

Que o poema nasça livre
de estilos bitolados
de escolas literárias.

Que o poema nasça livre
até mesmo num soneto
rimado e metrificado.

Que o poema nasça livre
de alianças políticas,
mas seja a alma do povo.

E não um desmiolado,
sem nexo, sem compromisso,
sem nenhuma poesia.

Que o poema nasça livre,
livre, livre, até mesmo
da “Semana de 22”.

Que o poema nasça livre.
Corrigí-lo? Deus me livre!
Senão não nasceria livre.

ANTONIO COSTTA
27/06/2012.





 
O GRITO DO SILÊNCIO
 
Às vezes desejo gritar
com toda a força de meus pulmões!...
Mas logo analiso a situação
e vejo que meu silêncio falará mais alto.

Antonio Costta.
 
 
A POESIA DO SILÊNCIO
 
Em certas ocasiões 
às vezes é melhor 
a poesia do silêncio
do que a eloquência vã 
das palavras!

Antonio Costta


 


PENSAMENTOS




































 

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