quarta-feira, 7 de novembro de 2012

NOVA CANÇÃO DO EXÍLIO


NOVA CANÇÃO DO EXÍLIO
(Parodiando Gonçalves Dias)

Minha terra tem palmeiras
onde canta o Sabiá?
As aves que gorjeavam
já não gorjeiam por lá.

Nosso céu está cinzento,
os nossos rios poluídos;

nossos bosques estão queimados
e nossa vida, em perigo.

Em pensar, sozinho, à noite,
quem dera poder cantar:
“Minha terra tem palmeiras
onde canta o sabiá”.

Mas cortaram as palmeiras
pro progresso se instalar;
foram contrabandeadas
as aves que tinham lá.

"Não permita Deus que eu morra,
sem que eu volte para lá";
sem que ajude a natureza
a se revitalizar.

Sem que plante mais palmeiras
e liberte o sabiá!

Antonio Costta


 
  
MINHA TERRA TEM PALMEIRAS

  
Minha terra tem palmeiras
Mas não canta o sabiá
Foram contrabandeadas
As aves que tinham lá.

Admiro a minha terra,
A beleza do lugar;
Minha terra tem palmeiras
Mas não canta o sabiá.

Minha terra tem palmeiras
Bem poucas, é bom falar;
Foram muitas arrancadas
Pro pregresso se instalar.

Progresso?... Meu Deus do céu!
Que progresso tem por lá?
Se cortaram as palmeiras...
Se não canta o sabiá!
 

Antonio Costta.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

A VIDA CONTINUA

 
A vida ela continua
quer no campo ou quer na rua
vestida ou mesmo nua
sob o sol ou sob a lua
sobe o mar ou sobre a terra
quer em paz ou quer em guerra
lá vai a vida vivendo,
lá vai a vida passando,
lá vai poeta escrevendo,
lá vem pássaro cantando!
Pois a vida continua,
continua, continua!...
Depois da tempestade,
depois do terremoto,
depois do amor perdido,
uma coisa eu logo noto,
é que a vida não se acaba,
é que a vida ela prossege,
surpreendendo, ressurgindo
dentre as sinzas como fênix,

como flor, em meio as fendas
do concreto retorcido.
Por isso não vale a pena
dar-se agora por vencido,
trancar-se no seu quarto,
trancar-se dentro de si,
porque a vida ela não para,
com você ou sem você,
ela vai continuar!
Viva, viva, muito viva,
brilhando no anoitecer,
e também, muito mais viva,
quando o dia amanhecer!

Antonio Costta

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

E AGORA JOSÉ?...




UM MOMENTO MUITO ESPECIAL EM MINHA VIDA




DESCOBRI A POESIA
NA TERRA DE ZÉ DA LUZ


O que era, pois, não sabia,
A musa dos escritores,

Dos poetas, cantadores,
Que tanto falar ouvia.
Que o parnaso irradia,
Que inspira, que seduz,
Que tanta beleza induz,
Até quando, certo dia,
Descobri a poesia
Na terra de Zé da Luz!

Que emoção especial

Senti naquela manhã,
Que deslumbro, que afã,
No Colégio Estadual.
Que instante magistral!
Professor Ari produz,
Aos poemas nos conduz,
Com graça, com maestria.
Descobri a poesia
Na terra de Zé da Luz!

Que momento d’esplendor

Naquela sala de aula,
A turma batendo palma,
Vibrando com o professor!
Com os versos do Condor,
Castro Alves, sem capuz,
Escravos sofrendo nus,
Nos versos sem fantasia.
Descobri a poesia
Na terra de Zé da Luz!

Descobri nesse lugar

Os versos que ainda custo
A desgostar, os d’Augusto
Dos Anjos... Que singular!
“Versos Íntimos”, sem par,
Toda ingratidão traduz.
Os vermes, o cuspe, o pus...
Sua verve nos contagia.
Descobri a poesia
Na terra de Zé da Luz!

Lembro-me com alegria

Que foi em Itabaiana,
Nessa terra tão bacana,
De vasta sabedoria,
Que descobri, certo dia,
Essa musa que faz juz
Na “Dona dos dois cuscuz”
Que “minhas venta” acendia.
Descobri a poesia
Na terra de Zé da Luz!

ANTONIO COSTTA.





 

terça-feira, 25 de setembro de 2012

ESCREVER

 




 


O POETA

O poeta nada mais é
do que um caçador de emoções
procurando a poesia de seus sonhos
no garimpo das palavras.


POR QUE ESCREVER?


Por que escrever?
Por que rimar?
Por que medir as palavras?
Se o que estou sentindo
neste momento
é muito, muito maior
do que as palavras poderiam dizer.

A POESIA AFOGADA

A página molhada
sem poesia alguma...
As lágrimas dos olhos
não escreveram nada.
A poesia fugiu
ou morreu afogada?

Antonio Costta

sexta-feira, 10 de agosto de 2012


 




VERSOS DE PAZ

Quem é que lerá
Meu verso de paz
Publicado na net,
Talvez nos jornais?

Quem é que lerá
Meu verso franzino?
Talvez algum velho,
Talvez um menino.

Quem é que lerá

Meu verso de amor?
Talvez algum ser
Chorando de dor.

Não sei se feliz,

Feliz ficarás.
Quem é que lerá
Meu verso de paz?

De Paz que é loucura

Pro mundo hodierno,
De Paz que nos salva
Da porta do inferno.

De Paz que o mundo

Não sabe onde está;
De Paz que Jesus
Somente nos dá.

"Vinde até mim

Se cansado estás";
Jesus te convida
Em versos de Paz!

ANTONIO COSTTA


segunda-feira, 6 de agosto de 2012

PARABÉNS PASTOR ENILSON MORAIS!

 
(DA ASSEMBLÉIA DE DEUS DE ITABAIANA-PB)

Feliz é a igreja
Que tem no seu pastor
A imagem do Senhor
Cheia de compreensão,
De carinho, de perdão,
De justiça e de amor!


Nós sabemos que o pastor
É o anjo da igreja
E vive em consagração
Para que a igreja cresça
E o inimigo desapareça
Na força da oração!


Que provê nosso alimento
Da Palavra Verdadeira,
Fortalecendo o rebanho
Com um maná de primeira.
E quem quiser conferir
É só passar por aqui
Nos cultos de sexta-feira!


Deus tem usado o seu servo
Com muita graça e unção,
Pois quer seja no verão,
No outono ou inverno,
Seja qual for a estação
Criada pelo Deus Eterno,
Ele segue a sua jornada
Sempre firme na peleja
Pra arrebanhar a igreja
Pra celestial morada!


Pastor Enilson Morais
Que Deus te conceda mais
Anos de vida e saúde,
Que o Senhor te ajude
Nessa tua santa jornada
Ao lado da irmã Rejane...
Sua eterna namorada!


Encerro os versos que faço,
Pelas virtudes que tens,
Dizendo aqui neste espaço,
Receba meu forte abraço
E sinceros PARABÉNS!


Antonio Costta
Em 05/08/2012.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

ASSISTA AO VÍDEO DO HINO OFICIAL DE PILAR-PB

CLIQUE:
http://www.youtube.com/watch?v=eXURMHKnbys&feature=youtu.be
ANTIGA CASA DE CÂMARA E CADEIA DE PILAR

Construída durante o Brasil Império, a antiga Casa de Câmara e Cadeia, é um dos trinta e oito monumentos únicos desse gênero no Brasil e o único da Paraíba. Este prédio recebeu a visita do Imperador D. Pedro II em l859, dando o beija-mão à sociedade paraibana. A velha Casa de Câmara e Cadeia , como era típico da organização portuguesa de vilas e cidades, exercia jurisdição sobre caminhos, chafarizes, pontes, taxava mercadorias, policiava, punia e legislava. Sua edificação, por mestres em fortalezas, limita uma extremidade da rua principal, ficando a outra extremidade limitada pela igreja, equilibrando-se pesos de ordem plástica e psicológica, segundo características de argumento ainda do sistema colonial. Atualmente, pertence à Fundação Menino de Engenho; funciona neste monumento histórico, a Biblioteca 03 de junho, em homenagem ao nascimento do Escritor José Lins do Rego, e uma sala de reunião no primeiro andar.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

COMO POSSO ESQUECER-ME DE JESUS?


 
 
COMO POSSO ESQUECER-ME DA POBREZA?

Como posso esquecer-me da pobreza
Que campeia neste mundo desigual?
Conseqüência de injustiça social,
De governos que só olham pra riqueza!

Como posso esquecer-me da tristeza
Que assola parte da população?
Sem acesso a saúde, educação...
E emprego para por o pão na mesa!

Como posso concordar co’o sistema
Que fomenta a pobreza, como lema,
Para terem essa classe como presa?...

Presa fácil para as suas eleições,
Comprando a consciência de milhões
De pessoas vulneráveis na pobreza!

Antonio Costta.
 
COMO POSSO ESQUECER-ME DESSE AMOR?
 
 
Como posso esquecer-me desse amor
Que é tudo o que tenho, minha riqueza?
Meu rubi, meu diamante, minha turquesa...
Minha esmeralda de intenso esplendor!
 
Como posso esquecer-me desse amor
Que é força, que é vida, é natureza?
Que nos momentos de maior tristeza,
Desabrocha em mim a alegria em flor!
 
Como posso esquecer essa emoção
Que me invade e transborda o coração,
Toda vez que desfruto o seu sabor?...
 
Os seus lábios beijando os lábios meus!
Eu só tenho é que agradecer a Deus...
Como posso esquecer-me desse amor?
 
 
COMO POSSO ESQUECER-ME DE VOCÊ?

 

Como posso esquecer-me de você,
Maior bênção de Deus em minha vida?
Minha amada esposa, minha querida,
A metade mais bela de meu ser!...

Como posso esquecer-me de você
Sempre firme ao meu lado, destemida,
Enfrentando os desafios desta lida,
Sempre pronta a lutar para vencer!

Como posso esquecer-me de alguém
Que me entrega tanto amor, tanto bem,
E que me faz sentir tanto prazer?...

Como posso esquecer um só segundo
Desse amor tão real e tão profundo?...
- Como posso esquecer-me de você?...

Antonio Costta