sob o sol ou sob a lua
sobe o mar ou sobre a terra
quer em paz ou quer em guerra
lá vai a vida vivendo,
lá vai a vida passando,
lá vai poeta escrevendo,
lá vem pássaro cantando!
sobe o mar ou sobre a terra
quer em paz ou quer em guerra
lá vai a vida vivendo,
lá vai a vida passando,
lá vai poeta escrevendo,
lá vem pássaro cantando!
Pois a vida continua,
continua, continua!...
Depois da tempestade,
depois do terremoto,
depois do amor perdido,
continua, continua!...
Depois da tempestade,
depois do terremoto,
depois do amor perdido,
uma coisa eu logo noto,
é que a vida não se acaba,
é que a vida ela prossege,
é que a vida ela prossege,
surpreendendo, ressurgindo
dentre as sinzas como fênix,
como flor, em meio as fendas
dentre as sinzas como fênix,
como flor, em meio as fendas
do concreto retorcido.
Por isso não vale a pena
dar-se agora por vencido,
trancar-se no seu quarto,
trancar-se dentro de si,
porque a vida ela não para,
com você ou sem você,
dar-se agora por vencido,
trancar-se no seu quarto,
trancar-se dentro de si,
porque a vida ela não para,
com você ou sem você,
ela vai continuar!
Viva, viva, muito viva,
Viva, viva, muito viva,
brilhando no anoitecer,
e também, muito mais viva,
quando o dia amanhecer!
Antonio Costta
Antonio Costta
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